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Falhas Ósseas: O Que São, Causas e Opções de Tratamento

Dr Thiago Amorim Bastos |

Falhas Ósseas

As falhas ósseas são defeitos estruturais que resultam na perda de continuidade e volume do osso, impossibilitando a consolidação natural. Esse tipo de lesão representa um grande desafio na ortopedia, pois compromete a função do membro afetado e, em muitos casos, exige tratamentos complexos e altamente especializados.


Causas Mais Comuns

As falhas ósseas podem ter origens variadas, entre as principais:

  • Fraturas expostas graves – em que há perda de fragmentos ósseos durante o trauma.

  • Infecções crônicas (osteomielite) – capazes de destruir segmentos do osso progressivamente.

  • Sequelas cirúrgicas ou pseudoartroses – quando cirurgias anteriores não tiveram sucesso e houve reabsorção óssea.

  • Ressecções tumorais – especialmente em casos de tumores ósseos benignos ou malignos que exigem retirada parcial do osso.

  • Complicações vasculares ou neurológicas – que comprometem a cicatrização e favorecem a perda óssea.


Classificação

Uma falha óssea é considerada crítica quando o defeito ultrapassa 2 cm, situação em que o organismo não consegue regenerar o osso sozinho. Essa classificação é fundamental para direcionar a escolha do tratamento.


Opções de Tratamento

O tratamento deve ser individualizado, levando em conta o tamanho da falha, a presença de infecção, o tempo de evolução e as condições clínicas do paciente. Entre as principais alternativas estão:

1. Enxertos Ósseos

  • Autógenos (retirados do próprio paciente), alógenos (de banco de tecidos) ou sintéticos.

  • Funcionam como suporte e estímulo para a regeneração óssea.

  • Mais indicados em falhas pequenas ou moderadas.

2. Transporte Ósseo com Fixador Externo

  • Técnica baseada na osteogênese por distração, onde o osso saudável é cortado e gradualmente tracionado, permitindo a formação de novo osso no espaço criado.

  • É uma das estratégias mais eficazes para falhas extensas e pode ser aplicada mesmo em casos com infecção ativa.

3. Substituição com Endopróteses ou Espaçadores

  • Utilizada principalmente em pacientes oncológicos ou que não podem passar por reconstruções longas.

  • A falha é substituída por uma prótese metálica ou por cimento, preservando a função do membro.

4. Técnica de Masquelet

  • Realizada em duas fases: primeiro, coloca-se um espaçador de cimento com antibiótico para induzir a formação de uma membrana biológica; depois, é feito o enxerto ósseo dentro dessa membrana.

  • Muito indicada em casos associados a infecção.


Prognóstico

Graças aos avanços da ortopedia reconstrutiva, muitos pacientes que antes teriam indicação de amputação hoje podem alcançar recuperação funcional satisfatória. O sucesso depende de uma equipe especializada, de planejamento adequado e da colaboração do paciente em todas as fases do tratamento.

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